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Prefeitura de Gravataí impede inauguração de Santuário de Lúcifer
A inauguração de um santuário dedicado a Lúcifer em Gravataí, Rio Grande do Sul, foi suspensa pela Justiça na última terça-feira, após um pedido da prefeitura local. A Nova Ordem de Lúcifer na Terra, responsável pelo santuário, alega que a decisão é um caso de intolerância religiosa.
Os fundadores da Ordem, Tata Hélio De Astaroth e Mestre Lukas, publicaram um vídeo nas redes sociais, onde expressaram sua frustração com a suspensão. “Fomos impedidos de inaugurar por intolerância religiosa”, afirmaram em uma postagem no Instagram, junto a uma imagem da estátua de Lúcifer que seria inaugurada.
Motivos para a Suspensão
A decisão foi emitida pela 4ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública da Comarca de Gravataí, citando a falta de alvará como principal motivo para a suspensão. A prefeitura também mencionou a ausência de investimentos públicos na propriedade e impôs uma multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento da ordem judicial.
Tata Hélio, liderança da Ordem, criticou a decisão, afirmando que a medida reflete intolerância religiosa. Ele sugeriu que, em vez de cancelar o evento, a prefeitura poderia ter enviado guardas municipais para garantir a segurança dos participantes.
Posição da Prefeitura
Em uma nota divulgada na quarta-feira, dia 14, a prefeitura de Gravataí explicou que a suspensão também foi motivada pela insegurança gerada pela repercussão do tema. A exposição mediática e o debate polarizado em torno da construção do santuário foram fatores determinantes para a decisão.
Sobre a Nova Ordem de Lúcifer na Terra
A Nova Ordem de Lúcifer na Terra é um movimento religioso que venera Lúcifer. Fundada por Tata Hélio De Astaroth e Mestre Lukas, a Ordem tem ganhado seguidores e atualmente conta com cerca de 100 adeptos. Apesar da suspensão da inauguração, os rituais previstos para o evento foram realizados sem a presença dos fiéis.
Mestre Lukas declarou que “a imagem está consagrada e recebendo obrigações”, enfatizando que, apesar da proibição, os símbolos e rituais continuam sendo praticados pela Ordem.
Repercussão nas Redes Sociais
A suspensão do santuário gerou intensos debates nas redes sociais. Muitos acusam as autoridades de intolerância religiosa, enquanto outros apoiam a decisão, destacando a necessidade de proteger a comunidade de possíveis conflitos. As postagens dos fundadores da Ordem sobre o caso já acumulam milhares de visualizações e comentários.
A comunidade agora aguarda os próximos passos legais que poderão determinar o destino do santuário. As informações sobre o caso continuarão a ser atualizadas à medida que novos desenvolvimentos ocorram.