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Rio de Janeiro realiza 2º Congresso de Doenças Raras, Autismo e Educação
O 2º Congresso de Doenças Raras, Autismo e Educação acontece na Barra da Tijuca, reunindo profissionais da saúde e da educação, além de famílias de pessoas com doenças raras e autismo. O evento promove debates, palestras e rodas de conversa com especialistas da área.
Essa iniciativa visa fortalecer a inclusão e trazer maior visibilidade para os desafios e avanços no diagnóstico e tratamento do transtorno do espectro autista (TEA) e de doenças raras como a atrofia muscular espinhal (AME) e a síndrome de Myhre.
Debates sobre Doenças Raras e Autismo
No congresso, são discutidos tópicos fundamentais, como o diagnóstico do TEA e a importância da avaliação neuropsicológica. Com mais de 30 palestras, especialistas buscam compartilhar conhecimento, aumentar a conscientização e promover a inclusão de pessoas com doenças raras e autismo na sociedade.
Além do autismo, doenças como epidermólise bolhosa e AME ganham destaque. Painéis e palestras são voltados à melhoria da qualidade de vida dos pacientes, explorando novas abordagens médicas e educacionais.
Importância do Evento para a Inclusão no Rio de Janeiro
O evento é celebrado por autoridades como Claudia Mello, da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, que enaltece o congresso por fomentar debates e aumentar o conhecimento sobre doenças raras e autismo. Segundo ela, é fundamental entender o impacto dessas condições na vida de quem convive com elas.
Clara Migowski, fundadora da Associação Carioca de Distrofia Muscular, destaca que dar voz às pessoas com doenças raras é essencial. Ela reforça a importância de ações como essa para fortalecer os movimentos de inclusão e de assistência àqueles que enfrentam esses desafios diariamente.
A Educação e o Autismo no Brasil
Estima-se que mais de 2 milhões de pessoas no Brasil convivam com o autismo. Desses, cerca de 290 mil alunos estão matriculados em níveis de ensino que vão desde a educação infantil até o ensino médio. A educação inclusiva é uma peça-chave na construção de uma sociedade mais acessível para autistas.
O congresso busca não apenas compartilhar informações, mas também destacar a necessidade de apoio integral para que as crianças com autismo e doenças raras tenham acesso à educação de qualidade, promovendo assim uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.
Ações Futuras para Doenças Raras e Autismo
Com o sucesso do evento, novas iniciativas estão sendo planejadas. A criação de um comitê especializado em doenças raras dentro da Secretaria de Saúde promete ampliar a visibilidade e os cuidados dedicados a esses pacientes, fortalecendo o trabalho realizado pelas associações e instituições médicas.
Além disso, a expectativa é que o congresso inspire a replicação de eventos similares em outras regiões do país, promovendo um maior alcance e impacto nas políticas públicas de saúde e educação voltadas para essas condições.
“Precisamos não só falar de doenças raras, mas dar protagonismo às pessoas que convivem com elas. O evento é uma oportunidade de juntar a teoria com a vivência prática.” – Clara Migowski
Perguntas Frequentes
- O que é o Congresso de Doenças Raras e Autismo? O congresso é um evento que reúne especialistas e famílias para debater inclusão, diagnóstico e tratamento de doenças raras e autismo.
- Qual o objetivo do congresso? O objetivo é promover debates e compartilhar conhecimento sobre doenças raras e autismo, buscando melhorias na qualidade de vida dos pacientes.
- Quantos autistas há no Brasil? Estima-se que mais de 2 milhões de brasileiros sejam autistas, com 290 mil alunos diagnosticados no sistema educacional.