Niterói

Aumento de arrombamentos e furtos a bancas de jornais em Niterói

O número de arrombamentos e furtos a bancas de jornais em Niterói cresceu no último mês, segundo a Associação dos Proprietários de Bancas de Jornais (Abropan). Criminosos, frequentemente em situação de rua, agem durante a madrugada, quando as ruas estão vazias.

Saiba mais sobre esse cenário preocupante e como os proprietários estão lidando.
Fonte: Abropan.

Ocorrências quase diárias.
Cigarros como principal alvo dos criminosos.
Prejuízos maiores com arrombamentos do que com furtos.

Índice:

Danos econômicos nos jornaleiros

Os prejuízos financeiros causados por arrombamentos são alarmantes. De acordo com Antônio Ciambarella, diretor da Abropan, as bancas precisam ficar fechadas por até três dias para reparos, afetando diretamente as vendas e os lucros.

Flagra de arrombamento em São Gonçalo: ação registrada por câmeras. — Um homem foi flagrado por câmeras enquanto arrombava uma loja em São Gonçalo, usando um pé-de-cabra.

Além disso, o custo de reparação das portas pode ultrapassar os R$ 2.000, enquanto os furtos geralmente somam cerca de R$ 500. Isso tem levado muitos proprietários a desistirem de registrar boletins de ocorrência.

“Na maioria das vezes, o prejuízo é maior com o arrombamento do que com o que levam. Isso afeta diretamente a rotina dos jornaleiros e suas famílias.”

Possíveis soluções e pedidos de ajuda

A Associação tem solicitado maior patrulhamento no Centro de Niterói, mas, segundo relatos, a Polícia Militar ainda não aumentou o policiamento na região. Essa falta de resposta tem gerado desânimo entre os jornaleiros, que muitas vezes nem registram mais os crimes.

O diretor da Abropan enfatiza a necessidade de ações concretas por parte das autoridades. Sem essas medidas, os proprietários continuam enfrentando prejuízos e insegurança em suas atividades diárias.

“O mês de muitos jornaleiros já termina antes de começar, devido aos prejuízos constantes. Precisamos de uma solução efetiva.”

Medidas preventivas e o futuro das bancas

Algumas bancas têm investido em câmeras de segurança e reforços estruturais para minimizar os danos. No entanto, essas soluções são paliativas e não resolvem o problema maior da falta de segurança pública.

Proprietários esperam que a divulgação do problema traga mais atenção das autoridades. Enquanto isso, a comunidade também pode apoiar os jornaleiros, comprando localmente e ajudando a denunciar atos suspeitos.