Policia

Chefe de Gabinete de Carlos Bolsonaro Denunciado por ‘Rachadinha’

Chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro e outros seis assessores foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por envolvimento em um esquema de “rachadinha”. O chefe do gabinete, Jorge Luiz Fernandes, teria coordenado o esquema, que ocorreu entre 2005 e 2021.

Segundo a denúncia, o grupo desviou um total de R$ 1.700.000,00 através do repasse de parte dos salários dos assessores. As acusações foram feitas no dia 5 de setembro de 2024, e o caso será analisado pela 1ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.

Índice:

Jorge Luiz Fernandes Liderava o Esquema de ‘Rachadinha’

O Ministério Público do Rio de Janeiro revelou que Jorge Luiz Fernandes, chefe de gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, estava à frente do esquema de “rachadinha”. Ele utilizou sua influência para nomear os envolvidos no esquema.

Os assessores, nomeados pelo chefe de gabinete, eram obrigados a devolver parte de seus vencimentos, gerando um desvio de cerca de R$ 1.700.000,00. O MPRJ alega que Fernandes movimentava o dinheiro em uma conta específica.

Segundo o MPRJ, a prática de “rachadinha” ocorria sistematicamente e envolvia diversos assessores nomeados para cargos de confiança.

Denúncia e Envolvimento de Outros Nomes

Além de Jorge Luiz Fernandes, outros seis assessores foram denunciados: Juciara da Conceição Raimundo da Cunha, Alexander Florindo Baptista Junior, Thiago Medeiros da Silva, José Francisco dos Santos, Andrea Cristina da Cruz Martins e Regina Célia Sobral Fernandes.

O grupo, segundo a denúncia, ocupou cargos de confiança no gabinete de Carlos Bolsonaro entre 2005 e 2021. O esquema se manteve ativo durante anos, com os assessores repassando parte de seus salários.

O Ministério Público destacou que, embora Carlos Bolsonaro tenha sido investigado, não foram encontrados indícios suficientes para acusá-lo.

Arquivamento de Acusações Contra Carlos Bolsonaro

O MPRJ afirmou que não foram encontradas provas suficientes para acusar Carlos Bolsonaro diretamente no esquema de “rachadinha”. O procedimento investigatório foi arquivado, pois as evidências não configuraram crime.

Apesar de alguns assessores não cumprirem suas jornadas de trabalho, a promotoria decidiu que isso se trata de infração administrativa e não criminal, resultando no arquivamento do processo contra o vereador.

Seção de Dicas

Entenda a rachadinha: Esquema ilegal de desvios de salários de assessores nomeados por políticos.
Identifique os envolvidos: Sempre procure informações sobre os envolvidos em denúncias de corrupção.
Acompanhe o desfecho judicial: Fique atento às atualizações do processo na justiça para conhecer as decisões finais.