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Como as Forças Armadas combatem incêndios no interior de SP
Aeronaves das Forças Armadas foram acionadas para combater incêndios no interior de São Paulo, utilizando helicópteros Pantera e o avião KC-390. Essas operações, essenciais para conter a devastação, envolvem técnicas precisas e equipamentos avançados.
Na segunda-feira (26), dois helicópteros Pantera e o avião KC-390 foram usados para despejar água em focos ativos na região de Franca. As operações aéreas continuam, garantindo o combate eficaz às chamas.
Reconhecimento e primeiros voos: helicópteros em ação
As Forças Armadas destacaram helicópteros Pantera para os primeiros voos, cada um capaz de despejar até 700 litros de água por passagem.
Helicópteros Pantera realizaram voos de reconhecimento na região de Franca, identificando focos de incêndio. Após essa primeira fase, os helicópteros começaram o combate direto ao fogo, utilizando sua capacidade de transporte de água.
A operação começou logo pela manhã, com o objetivo de identificar os pontos mais críticos. À tarde, os helicópteros retornaram às áreas identificadas, já equipados para combater as chamas.
O papel do avião KC-390 no combate aos incêndios
O KC-390, com capacidade para despejar até 12 mil litros de água, desempenha um papel crucial nas operações de combate ao fogo.
O avião KC-390 foi utilizado em áreas de difícil acesso, voando a apenas 50 metros do solo para garantir maior precisão no combate ao fogo. Este avião, um dos maiores da frota, é crucial para operações em larga escala.
Operando a baixa altitude, o KC-390 consegue atingir focos de incêndio com grande precisão, minimizando os danos ao ambiente e aumentando a eficácia das ações das Forças Armadas.
Desafios enfrentados durante a operação
“Estamos com militares, equipamentos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Só não atuamos antes porque a própria condição meteorológica não permitiu que as aeronaves decolassem”, disse o general Guido Amin Neves.
Condições climáticas adversas adiaram o início dos voos no final de semana, mas as Forças Armadas estavam prontas para agir assim que o tempo permitisse. Esse atraso foi causado por ventos fortes e baixa visibilidade, que impediam as operações aéreas.
Com a melhora do clima, a operação foi retomada na segunda-feira, com os militares utilizando técnicas de abastecimento rápido para manter a eficácia dos voos, garantindo que a água fosse despejada nos pontos críticos o mais rápido possível.
Dicas para prevenir incêndios florestais
- Evite acender fogueiras em áreas de risco durante o período seco.
- Não jogue bitucas de cigarro nas estradas ou áreas de vegetação.
- Reporte qualquer sinal de incêndio imediatamente às autoridades competentes.
Linha do tempo das operações no interior de SP
- Segunda-feira (26): Reconhecimento aéreo e primeiros voos com helicópteros Pantera.
- Tarde de segunda-feira (26): KC-390 entra em ação para combate intensivo.
- Terça-feira (27): Novos voos de reconhecimento e continuidade das operações.
FAQ sobre o combate aos incêndios no interior de SP
Como as Forças Armadas escolhem as áreas para combater?
As áreas são selecionadas com base em voos de reconhecimento e dados fornecidos pela Defesa Civil e outros órgãos envolvidos.
Qual a capacidade de água dos helicópteros e aviões?
Os helicópteros Pantera podem transportar até 700 litros, enquanto o avião KC-390 pode carregar até 12 mil litros de água.
Por que os voos foram adiados no fim de semana?
Condições climáticas adversas, como ventos fortes e baixa visibilidade, impediram as operações aéreas no fim de semana.
Fontes: G1