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Conflito Comercial: Claudia Sheinbaum e a Defesa da Soberania do México

Claudia Sheinbaum se posicionou fortemente contra as ameaças comerciais de Donald Trump, que cogita impor novas tarifas ao México, Canadá e China. Em resposta, a presidenta mexicana organizou uma grande assembleia pública neste domingo (9) para reforçar a soberania do país.
O evento no zócalo da Cidade do México reuniu uma multidão que apoiou as medidas do governo contra as tarifas norte-americanas. A reunião, que inicialmente visava discutir estratégias econômicas, tornou-se uma celebração do orgulho nacional e um pedido de respeito à independência mexicana.
A resposta de Sheinbaum às tarifas de Trump
Frente às tentativas de Donald Trump de pressionar o México economicamente, Claudia Sheinbaum optou por um discurso firme e inclusivo, destacando o apoio de diferentes setores da sociedade, desde empresários até trabalhadores rurais e migrantes.
O adiamento das tarifas para o dia 2 de abril após uma ligação entre os dois líderes trouxe um momento de alívio. No entanto, a presidente reforçou que o país não cederá a pressões externas, mantendo sua postura de independência econômica.
“Soberania é não permitir que uma potência venha nos dizer como devemos nos comportar.”
Reação popular e pesquisa de aprovação
A manifestação foi marcada por frases de apoio como: “você não está sozinha”. Além disso, uma pesquisa recente do jornal El Financiero revelou que 85% da população aprova as ações de Sheinbaum diante da pressão dos EUA.
O levantamento indica que os mexicanos estão atentos ao cenário internacional e apoiam a busca por um posicionamento firme, sem ceder a ameaças externas. Isso reflete a confiança na gestão atual.
Impacto no comércio entre os países
As tarifas propostas por Trump visam punir economicamente os países que, segundo ele, prejudicam a economia americana. O México e o Canadá enfrentariam um aumento de 25% nos impostos, enquanto a China sofreria uma elevação de 20%.
Como retaliação, Canadá e China responderam com tarifas equivalentes aos produtos norte-americanos, acirrando ainda mais a tensão comercial global.
“Trump e os Estados Unidos precisam muito do México. Ele quer nos submeter, mas nós não vamos permitir.”
3 momentos decisivos do embate econômico
- Início da crise: Trump anuncia novas tarifas para países que, segundo ele, prejudicam a economia dos EUA.
- Resposta mexicana: Sheinbaum organiza manifestação e busca diálogo diplomático.
- Reação global: China e Canadá impõem tarifas equivalentes aos produtos dos EUA.
Perspectivas para o futuro econômico
A política externa de Trump ainda pode gerar novos desafios para o comércio global, especialmente se houver intensificação das sanções. No entanto, a resistência demonstrada por Sheinbaum mostra que o México busca se fortalecer.
Além da resistência política, o país vem implementando estratégias para reduzir sua dependência econômica dos Estados Unidos e ampliar parcerias internacionais.
O que os mexicanos podem esperar?
- Maior investimento interno para fortalecer a indústria local.
- Negociações com novos mercados para reduzir a dependência dos EUA.
- Medidas para proteger pequenos e médios empresários dos impactos das tarifas.
Perguntas frequentes sobre Claudia Sheinbaum e a soberania do México
Quais são as principais medidas de Sheinbaum contra as tarifas dos EUA?
A presidente adotou um posicionamento diplomático, buscando diálogo com Trump e promovendo medidas para reduzir a dependência econômica dos EUA.
As tarifas afetam diretamente a economia mexicana?
Sim, um aumento nos impostos sobre produtos mexicanos pode reduzir exportações e impactar setores industriais e agrícolas.
Qual foi a resposta do Canadá e da China às tarifas?
Ambos os países impuseram tarifas equivalentes aos produtos norte-americanos, gerando uma tensão comercial ainda maior.
Fonte: El Financiero