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Desemprego Cai a 7,1% no Trimestre Terminado em Maio
O desemprego no Brasil atingiu 7,1% no trimestre encerrado em maio, conforme dados do IBGE. Esse é o menor índice para o período desde 2014. A pesquisa PNAD Contínua revela que a população ocupada chegou a um recorde de 101,3 milhões de pessoas.
Em comparação com o trimestre anterior, houve uma queda de 0,7 pontos percentuais na taxa de desocupação. No mesmo período do ano passado, a taxa era de 8,3%. Isso mostra uma melhora significativa no mercado de trabalho brasileiro.
Redução da Taxa de Desocupação
A taxa de desocupação caiu 0,7 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, atingindo 7,1%. Essa redução reflete a recuperação do mercado de trabalho e a crescente demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas.
Com esse resultado, o número absoluto de desocupados teve uma queda de 8,8%, totalizando 7,8 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo foi de 13%, demonstrando uma recuperação contínua no emprego.
População Ocupada e Carteira Assinada
A população ocupada no Brasil atingiu um novo recorde, com 101,3 milhões de pessoas empregadas. Esse aumento representa uma alta de 1,1% no trimestre e 3% no ano, com mais 2,9 milhões de pessoas trabalhando.
O número de empregados com carteira assinada também atingiu um recorde, chegando a 38,326 milhões. Esse crescimento foi de 0,9% no trimestre, adicionando 330 mil pessoas ao grupo, e de 4,1% no ano, com um aumento de 1,5 milhão de trabalhadores.
Destaques da Pesquisa
- Taxa de desocupação: 7,1%
- População desocupada: 7,8 milhões de pessoas
- População ocupada: 101,3 milhões
- População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
- População desalentada: 3,3 milhões
- Empregados com carteira assinada: 38,326 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 13,7 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 25,5 milhões
- Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões
- Trabalhadores informais: 39,1 milhões
- Taxa de informalidade: 38,6%
“Esse recorde é fruto de acumulação de expansão trimestre a trimestre. A última queda trimestral para a carteira assinada no setor privado foi em 2020, em função da pandemia e os prejuízos que ela trouxe ao mercado de trabalho”, diz Adriana Beringuy, do IBGE.
A **taxa de subutilização** caiu para 16,8%, a menor desde 2014, com 19,4 milhões de pessoas subutilizadas. A população desalentada também diminuiu, chegando a 3,327 milhões, o menor contingente desde 2016.
O rendimento real habitual dos trabalhadores ficou estável, atingindo R$ 3.181, com um crescimento anual de 5,6%. A massa de rendimento real habitual foi de R$ 317,9 bilhões, um recorde na série histórica do IBGE.