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Guerra das Bibas em São Gonçalo Entre Porradas e xingamentos, a Parada que Virou Comédia
Por Marco Speziali
São Gonçalo, 09 de dezembro de 2024 – O último domingo marcou não apenas o dia da Parada LGBTQIA+, mas também o épico confronto de titãs da indignação: de um lado, Aloisio Reis, presidente do Grupo Gay Atitude, e do outro, Tchetcheco, o polêmico ativista do Jardim Catarina.
O que prometia ser uma celebração da diversidade rapidamente se transformou numa batalha campal digna de melhores roteiros de comédia pastelão.
No triângulo amoroso das acusações, Reis, armando-se com o megafone do trio elétrico, disparou uma série de ataques que deixariam qualquer rival de reality show envergonhado.
A estrela do show?
Acusações de ligação com tráfico, já que, segundo ele, Tchetcheco estaria dando as cartas no Jardim Catarina.
👉 A resposta não tardou.
Tchetcheco, que aparentemente não lida muito bem com repreensões, fez um TikTok ao vivo com uma sequência de vídeos bombásticos acusando Aloisio “festinhas” com a presença de menores de idade.
A justificativa?
A presença de crianças e adolescentes na Parada, cercados por barracas de bebidas. Isso mesmo, porque em pleno evento LGBTQIA+, o importante é garantir que a criançada tenha seu “momento de diversão” – ou será que temos algo de mais sombrio nesse enredo?
Não se contentando com isso, as trocas de farpas foram seguidas de tentativas de soco: Tchetcheco, tão revoltado quanto um gato sem ração, quase partiu para a briga, obrigando Aloisio a se retirar sob a proteção da polícia. Uma cena digna de filme de ação, mas com menos adrenalina e mais drama.
A Parada, que já foi um evento de milhares, viu seu público se desfazer
Enquanto as acusações iam pipocando — de um lado o tráfico, do outro a pedofilia —, a Parada, que já foi um evento de milhares, viu seu público se desfazer como açúcar em água quente. Sim, queridos leitores, muitos se afastaram do espetáculo em busca de algo mais saudável que um estopim de confusão.
E como se isso não bastasse, Tchetcheco prometeu levar Aloisio ao Ministério Público por calúnia e difamação. Afinal, por que não acrescentar um tempero jurídico a essa receita de som e fúria? Isso tudo sem contar as revelações bombásticas sobre a ONG de Aloisio, com histórias de “funcionários fantasmas” e “rachadinhas”. Quem precisa de novela das nove quando se tem uma comédia em tempo real?
A vaidade e os egos feridos foram os verdadeiros protagonistas da noite
Resultado da tragédia cômica? O evento esvaziou e, no final, Aloisio Reis se viu falando para um punhado de pessoas, em um espetáculo bufão — onde a vaidade e os egos feridos foram os verdadeiros protagonistas da noite.
E assim vai a guerra das Bibas em São Gonçalo, deixando claro que, na briga entre egos, quem realmente perde são os que apenas queriam celebrar. Porque, caros ativistas, se era pra ter confusão, que ao menos fosse com glitter, música e muita purpurina.
Por Marco Speziali