PM chora em audiência após ser acusado de arremessar jovem de ponte

PM chora em audiência após ser acusado de arremessar jovem de ponte

O caso envolvendo o soldado da Polícia Militar, Luan Felipe Alves Pereira, acusado de arremessar Marcelo Barbosa Amaral de uma ponte, gerou grande repercussão. Durante a audiência de custódia realizada no Tribunal de Justiça Militar (TJM), o policial chorou ao ter sua prisão preventiva mantida.

A situação ocorreu na madrugada do dia 2 de dezembro, na zona sul de São Paulo. Segundo a Corregedoria, o militar também enfrenta acusações de peculato e prevaricação. Confira os desdobramentos do caso:

  • Prisão preventiva mantida pelo juiz Fabrício Alonso Martinez Della Paschoa;
  • Denúncias de lesão corporal dolosa contra o acusado;
  • Defesa argumenta que a ação foi mal interpretada.

Alegações do policial durante a audiência

Durante o depoimento, Luan Pereira afirmou que não tinha intenção de ferir a vítima. Segundo ele, a ação foi um mal-entendido, e seu objetivo era apenas levantar o jovem do chão. No entanto, a versão foi considerada inconsistente pelo juiz responsável pelo caso.

Além disso, o acusado mostrou sinais de abatimento emocional. Usando um uniforme amarelo, característico de detentos do Presídio Militar Romão Gomes, ele se emocionou durante a sessão, utilizando um lenço para secar as lágrimas.

“Há indícios claros de lesão corporal dolosa, com intenção de causar dano físico”, afirmou o juiz Martinez Della Paschoa.

Entenda o impacto das acusações

A gravidade das acusações coloca em evidência questões sobre a conduta de agentes de segurança pública no Brasil. Casos de violência policial reforçam debates sobre a necessidade de uma atuação mais ética e transparente dentro das corporações.

Além disso, as acusações de peculato e prevaricação ampliam o escopo das investigações, indicando possíveis desvios de conduta além do ato principal. Essa situação evidencia a importância de mecanismos internos de controle nas forças policiais.

“A sociedade exige maior transparência e justiça nos casos que envolvem forças de segurança”, declarou um especialista em direito penal.

Como evitar abusos de autoridade

Para prevenir abusos semelhantes, é essencial investir em treinamentos e políticas que promovam o respeito aos direitos humanos. Medidas como monitoramento por câmeras corporais e maior fiscalização interna podem ajudar a coibir práticas inadequadas.

A seguir, listamos algumas iniciativas importantes para aprimorar o sistema de segurança:

  1. Implementar tecnologias de vigilância, como câmeras corporais;
  2. Aumentar a capacitação e o treinamento ético dos policiais;
  3. Fortalecer canais de denúncia para irregularidades internas.


Fonte: Último Segundo

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