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Proibição de brinquedos que simulam armas no Rio ganha força
Na Região Metropolitana do Rio, especialmente durante as festas de fim de ano, as réplicas de armas de fogo, como as gel blasters, têm causado preocupação. Apesar de ilegais, esses brinquedos continuam sendo vendidos em larga escala, trazendo riscos à segurança pública. Segundo especialistas, a popularização desses itens pode incitar comportamentos violentos, principalmente entre os jovens. Saiba mais sobre a lei na Alerj.
Confira os principais motivos que levaram a essa proibição:
- Risco de confusão com armas reais.
- Possível incitação à violência entre crianças e jovens.
- Aumento de tensões em áreas já afetadas por conflitos urbanos.
Impactos das gel blasters na sociedade
Esses brinquedos não são apenas uma ameaça por sua semelhança com armas de fogo. Gel blasters estão sendo modificados, pintados e usados para simular conflitos, o que aumenta a possibilidade de confusão com armas reais. Autoridades alertam para o risco de incidentes graves envolvendo forças policiais.
“Essas armas viraram um risco para a população, com batalhas em locais de grande circulação.” – Deputada Tia Ju
Além disso, a comercialização desses produtos ignora regulamentações como a portaria do Instituto Nacional de Metrologia, que proíbe sua classificação como brinquedos. Essa falta de controle só agrava o problema.
Nova legislação: uma resposta necessária
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou uma emenda ao projeto de lei de 1995 que proíbe a fabricação e venda de réplicas de armas. A deputada Marta Rocha destacou os perigos associados às gel blasters, ressaltando sua capacidade de influenciar negativamente crianças e jovens.
“Essa moda ainda está incitando o uso de armas e o comportamento de violência.” – Deputada Marta Rocha
A nova emenda, proposta pela deputada Tia Ju, especifica as gel blasters como produtos proibidos na legislação, dando um passo importante para proteger a população e evitar tragédias causadas por enganos.
Entenda a evolução da proibição
- 1995: A lei original foi criada para regular réplicas de armas.
- 2021: Portaria do Inmetro define gel blasters como não classificáveis como brinquedos.
- 2024: Emenda atualizada inclui gel blasters como foco principal.
Por que a segurança pública está em alerta?
No contexto de violência urbana do Rio de Janeiro, o uso de réplicas de armas em locais públicos pode resultar em abordagens policiais perigosas. A modificação de gel blasters para parecerem armas reais agrava o risco de tragédias.
Especialistas recomendam que pais e responsáveis fiquem atentos às regulamentações e evitem adquirir esses produtos para crianças e adolescentes.
