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São Gonçalo oferece tratamento para esporotricose
Índice:
- Tratamento para Esporotricose
- Sobre a Doença
- Caso Clínico
- Prevenção e Contaminação
- Como Identificar a Doença
- Formas Graves da Doença
- Distribuição do Itraconazol
Tratamento para Esporotricose
A esporotricose – doença causada por fungos localizados na terra ou através dos gatos – tem tratamento e distribuição de remédio através do Sistema Único de Saúde (SUS) em São Gonçalo. O tratamento para a doença em humanos é realizado no Polo Sanitário Washington Luiz, no Zé Garoto, às quintas-feiras. As consultas com a dermatologista – para os casos de esporotricose – podem ser marcadas na própria unidade. A distribuição do remédio itraconazol, que combate a doença, é realizada nos cinco polos sanitários e três clínicas municipais.
Sobre a Doença
“A esporotricose é uma micose profunda causada por um fungo que existe na natureza e tem afinidade pelo solo, pelas plantas e, mais recentemente, por alguns animais, que passaram a servir de reservatório, principalmente os gatos”, explicou a dermatologista Andrea Duarte, que atende no Washington Luiz.
A doença provoca o aparecimento de erosões ou ulcerações principalmente na face, próximas aos olhos, nas mãos e nas pernas. Apesar do grande comprometimento inflamatório e do aspecto muitas vezes grotesco das feridas, a doença – se corretamente tratada – é plenamente curável. O tratamento é feito com o antifúngico específico itraconazol e dura, em média, três meses. Mas, dependendo da gravidade, pode durar o dobro do tempo.
Caso Clínico
A aposentada Maria da Glória Silva, de 77 anos, procurou a dermatologista após aparecerem as lesões na mão e braço direito. Ela tinha uma gata que estava com esporotricose, mas não foi mordida ou arranhada por ela. No entanto, caso tenha qualquer abertura na pele para a entrada do fungo, a pessoa pode se contaminar, o que pode ter acontecido com a aposentada.
“Quando apareceram as feridas, fui a uma unidade de emergência. Passaram o remédio e fizeram o encaminhamento para a dermatologista para dar continuidade ao tratamento. Estou, há quase um mês, tomando o remédio e já vi melhorar. Mas quero alertar os outros pacientes para terem cuidado com os gatos doentes e se tratarem. Não deixem de procurar ajuda”, contou Maria.
A dermatologista disse que Maria da Glória tem a forma clássica da doença com a lesão de inoculação (onde começa a primeira ferida) e os nódulos. “Esses nódulos que vão subindo pelo braço são a resposta imunológica para conter o processo da doença. Como está tomando há 30 dias o remédio, duas vezes por dia, já teve melhora clínica. Normalmente, as lesões têm secreções. As dela estão sequinhas, mostrando que o tratamento está fazendo efeito. Mesmo que as lesões sumam antes disso, tem que continuar o tratamento para não voltar”, esclareceu a médica.
Prevenção e Contaminação
Para evitar a contaminação através do gato que já está com a doença, a especialista orienta evitar dar o medicamento diretament