Viradouro perde ‘Maria Preta’, autor do samba ‘O Alabê de Jerusalém’
José Luís de Souza, conhecido como ‘Maria Preta’, marcou a história da Unidos do Viradouro e do samba carioca. Aos 69 anos, ele faleceu devido a complicações do diabetes. Integrante da Ala de Compositores da Viradouro, sua contribuição para o antológico enredo “O Alabê de Jerusalém”, no Carnaval de 2016, foi memorável.
O compositor estava internado há cerca de dez dias no Hospital Miguel Couto, no Leblon, Rio de Janeiro. Sua despedida será nesta terça-feira (19), no Cemitério da Pechincha, com velório às 14h e sepultamento às 16h, onde familiares e amigos prestarão suas últimas homenagens.
‘Maria Preta’: um ícone do samba e da Viradouro
Morador da Tijuquinha, na Zona Oeste, ‘Maria Preta’ era mais do que um compositor. Ele liderava ações comunitárias e buscava melhorias para sua região. Sua paixão pela Viradouro e pelo Flamengo mostrava o quanto vivia intensamente.
Com talento e criatividade, ele dividia sua dedicação ao samba com o ofício de serralheiro, criando verdadeiras obras de arte. Sua generosidade e solidariedade ficaram marcadas nas memórias de quem o conheceu.
“José Luís era um artista completo, com um coração gigante, sempre lutando pela sua comunidade.” – Relato de um amigo próximo.
O legado de ‘Maria Preta’ para o Carnaval
‘Maria Preta’ contribuiu com a história do samba e do Carnaval brasileiro. Sua atuação na Ala de Compositores da Unidos do Viradouro rendeu obras marcantes, como o samba do enredo “O Alabê de Jerusalém”, reconhecido por sua riqueza cultural e musical.
O compositor inspirava seus colegas com sua paixão e dedicação ao samba. Além disso, sua obra reflete a essência do Carnaval carioca, perpetuando seu legado para as futuras gerações.
“Seu trabalho na Viradouro é uma herança para a cultura do samba. Um verdadeiro mestre.” – Comentário de um carnavalesco da escola.
O último adeus ao mestre do samba
O velório de ‘Maria Preta’ ocorrerá no Cemitério da Pechincha, na Zona Oeste do Rio, reunindo familiares, amigos e admiradores. A cerimônia promete ser um momento de homenagem à trajetória brilhante de um artista apaixonado pelo que fazia.
O adeus a José Luís reforça a importância de valorizar os talentos da cultura popular brasileira, que são pilares fundamentais da identidade nacional. Sua obra continua viva nos corações dos amantes do samba.