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Depoimento de Ronnie Lessa sobre o assassinato de Marielle Franco
O depoimento de Ronnie Lessa no júri sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco trouxe detalhes chocantes. Em uma confissão detalhada, o ex-policial militar narrou os eventos com uma frieza que abalou a todos os presentes, especialmente os familiares de Marielle, como sua mãe e filha, que precisaram ser amparadas.
Perseguição e Disparos
No dia do crime, Lessa seguiu Marielle e seu motorista Anderson Gomes até a Lapa, planejando o assassinato próximo a um prédio da Polícia Civil para provocar ainda mais tensão. Ao pararem em um sinal, Élcio de Queiroz, cúmplice e motorista do carro que Lessa usava, emparelhou o veículo, permitindo que Lessa atirasse em Marielle.
Lessa afirmou que seus tiros focaram apenas em Marielle, mas Anderson foi atingido por “acidente” devido ao tipo de munição usada. A defesa alega que a morte do motorista foi não intencional, pois o alvo era unicamente a vereadora. Ele tentou justificar que com uma arma diferente, apenas Marielle teria sido atingida.
“Se fosse um revólver, só a vereadora teria morrido” — Ronnie Lessa
Envolvimento dos Mandantes
O planejamento inicial envolveu uma tentativa frustrada de matar o deputado Marcelo Freixo, que foi logo descartada. Em 2018, os mandantes consideraram Marielle Franco como alvo e, segundo Lessa, uma das condições era que o crime ocorresse longe da Câmara Municipal, resultando na execução meses depois.
Quando a decisão foi tomada, Élcio só foi informado do alvo real no dia do crime, ao ver a foto de Marielle. Os detalhes dos mandantes reforçam o envolvimento de figuras de poder para enfraquecer a atuação política de Marielle, que defendia direitos humanos e justiça social.
“Fazer perto do pátio da Polícia Civil seria uma afronta maior ainda” — Ronnie Lessa
Arrependimento e Delação
Após confessar o crime, Lessa declarou arrependimento e pediu perdão às famílias das vítimas. Ele descreveu a perda de um filho como “a coisa mais triste do mundo”. Segundo o ex-PM, a confissão o aliviou, e espera-se que a Justiça atue rigorosamente.
O cúmplice Élcio de Queiroz também testemunhou e ambos assinaram acordos de delação, o que promete revelar mais sobre os mandantes. Esse acordo busca aprofundar a investigação sobre o envolvimento de altos escalões no atentado e trazer justiça ao caso Marielle Franco.
Expansão de Consciência sobre o Caso
Esse julgamento é um marco na luta por justiça no Brasil. O caso de Marielle levanta questões importantes sobre a segurança dos ativistas de direitos humanos no país. Buscar justiça é essencial para impedir que crimes políticos como este se repitam.
Dicas para se Manter Informado
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Linha do Tempo do Caso Marielle Franco
- 2018 – Marielle Franco é assassinada no Rio de Janeiro.
- 2024 – Início do julgamento de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz.
- Conclusão esperada – Espera-se que a delação de ambos revele mais detalhes.
Perguntas Frequentes sobre o Caso Marielle Franco
Qual é o motivo por trás do assassinato de Marielle Franco?
Marielle era uma defensora dos direitos humanos e lutava contra a violência policial, o que incomodava setores poderosos.
Quem está envolvido no caso além de Ronnie Lessa?
Além de Lessa, Élcio de Queiroz participou diretamente, enquanto investigações apontam para mandantes com interesses políticos.
O que acontece com Lessa após o depoimento?
Com o depoimento e a delação, Lessa pode ter a pena reduzida, dependendo da profundidade das revelações.